quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Música Japonesa

Era Nara

Durante a era Nara (710-794) houve no Japão um forte intercâmbio cultural com a China. Neste período foi introduzido o Gagaku no Japão, que viria a se tornar a música da côrte japonesa.
O desenvolvimento musical se deu na era seguinte, a era Heian (794-1192). As músicas que vieram do continente asiático passaram por um processo de sofisticação passando a ter características claramente japonesas. O Gagaku passa a ser cultivado pela nobreza. Ela é uma música solene muitas vezes acompanhado de dança, executado com instrumentos de sopro (Sho - harmônica, Hichiriki - flauta vertical de palheta simples, Ryuteki e Komabue - flautas horizontais), intrumentos de corda ( e Wagon - tipos de koto, harpas horizontais; Biwa - espécie de balalaika) e instrumentos de percussão (Taiko, Kakko, tsuzumi).

Nas eras posteriores Kamakura (1192-1333) e Muromachi (1338-1573) houve o crescimento do teatro. Tendo como base as apresentações comicas populares (sarugaku) e as danças dos camponeses plantadores de arroz (dengaku) surgiu o teatro Nô. As peças eram acompanhadas por um coro de oito vozes (utai) e um conjunto instrumental (Hayashi) formado por uma flauta (Nôkan) e três tambores (ko-tsuzumi, ô-tsuzumi - tambores portáteis pequeno e grande, taiko - tambor fixo). O teatro nô era apreciado pela classe militar de alto escalão, que dominava o Japão na época.

Era Azuchi-Momoyama

A era Azuchi-Momoyama (1573-1603) apesar de curta foi muito fertil em termos culturais. Foi nesta época que houve o estabelecimento e a consolidação das diversas artes tradicionais do Japão como o Ikebana e a Cerimonia do Chá. Musicalmente houve um grande desenvolvimento nos instrumentos. As flautas antigas evoluiram para o Shakuhachi, o Sô usado no Gagaku com cordas mais flexiveis ficaram mais brilhante e se tornaram os atuais Koto, o antigo Biwa foi substituido pelo Shamisen espécie de banjo com três cordas percutidas por um plectro. A união destes três instrumentos formou o Sankyoku. As eras anteriores foram marcadas pelas guerras internas que terminaram com a entrada da era Edo (1603-1867). Com a ascensão da classe mercantil, o sankyoku adquiriu grande popularidade.

Era Edo

Durante a era Edo, a música para Koto chamado Sôkyoku, era tocado quase que somente pelos cegos, e pelas mulheres e jovens dos comerciantes mais abastados e dos militares de grau mais alto, fazendo parte de sua formação cultural. Na primeira metade do século XX, com o advento das gravações e do rádio, o Sôkyoku, sofreu um processo de popularização principalmente pelas mãos de Michio Miyagi que incorporou técnicas e arranjos inovadores na antiga música do Japão.

Taiko

O taiko é um tambor japonês que existe em vários tamanhos e é usado para tocar uma variedade de gêneros musicais. Ele vem particularmente sendo popular em anos recentes como o instrumento central de percussão que engloba repertórios baseados em uma variedade de cultura e festivais musicais do passado. O taiko é tocado por um largo tambor chamado kumi-daiko. Sua origem é incerta, mas pode ser deduzida entre os séculos VI e VII, quando uma figura de um baterista indica sua existência. China foi influenciada por seguinte, mas o instrumento e a música são de exclusividades japonesas.1 Taiko durante esse período foi usado em batalhas para intimidar seus inimigos e para comunicar comandos. Taiko continua a ser usado em músicas religiosas do Budismo e Shinto. No Passado os tocadores foram homens que estavam em ocasiões especiais e em pequenos grupos, mas ainda tocava taiko em festivais semi-religiosos como uma dança.

Min'yō

As músicas folclóricas japonesas (min'yō) podem ser agrupadas e classificadas de muitas maneiras mas é frequentemente conveniente pensar em 4 principais: canções de trabalho, canções religiosas (como sato kagura, uma forma shintoísta de musica), canções usadas para casamentos, funerais, e festivais (matsuri, especialmente Obon), e canções infantis (warabe uta).
No min'yō, cantores são tipicamente acompanhados por três músicos que tocam alaúde conhecido como sangen, bateristas de taiko, e uma flauta chamada shakuhachi. Outros instrumentos que acompanham são flautas transversais conhecidas como shinobue, um sino conhecido como kane, um tsuzumi, e um instrumento de 13 cordas conhecido como koto. Em Okinawa, o instrumento principal é o sanshin. Esses são os instrumentos japoneses principais, mas os modernos, como guitarras eétricas e sintetizadores, é ainda usado nos dias de hoje, quando cantores enka fazem demonstrações das músicas.
Hoje temos vários estilos de musica japonesa,um deles que é principal é o J-pop que significa musica popular japonesa.

Okinawa

Umui, músicas religiosas, shima uta, músicas dançantes, e especialmente katcharsee, músicas comemorativas, todas são populares.
As variedades de músicas folclóricas de Okinawa são muitas.
Primeiramente, as músicas folclóricas são frequentemente acompanhadas por sanshin quando estão na ilha principal do Japão, o shamisen acompanha também. Outro instrumento incluído é o Sanba (que produz um som similar ao de castanholas).

Segundo, tonalidade. Uma escala pentatonica, que coincide com a maior escala das músicas orientais, é frequentemente ouvida no min'yō de muitas ilhas do Japão. Nessa escala o subdominante e tom líder (escala alterna de 4 e 7) são omissas, resultando em uma escala musical com meio-tempos entre cada nota. (Do, Re, Mi, So, La em solfeggio, ou escala em degraus 1, 2, 3, 5, e 6) Okinawa min'yō, entretanto, é caracterizada por escalas que inluem meio-tempos omissos na escala pentatonica, quando analisados com outras músicas. De fato, o mais comum da escala inclui 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7.

Moda Japonesa

Classic Lolita

Classic Lolita ou Classical Lolita é uma subcategoria do estilo moda japonesa Lolita, e tende a ser mais maduro e similar da era vitoriana e rococó.
O Classic Lolita se caracteriza pelas cores mais clássicas, tais como vinho, esmeralda e creme e pelas estmapas florais maduras e xadrez. Seus acessórios são mais elegantes que os dos outros estilos de Loli: camafeus, flores articiais, pérolas, minicartolas e laços bem aplicados são comuns. Muitas roupas em estilo Classic Lolita possuem a chamada cintura imperial, logo abaixo do busto, e as saias às vezes são mais longas que as dos outros estilos Lolita.

Elegant Gothic Aristocrat

Elegant Gothic Aristocrat (EGA) é o nome dado por Mana, guitarrista, compositor e líder da banda Malice Mizer e de seu projeto solo Moi dix Mois, para sua loja Moi-même-Moitié. Ela é sua visão própria sobre o estilo Aristocrat.

A base das roupas EGA são saias longas, calças de alfaiataria, blusas de golas trabalhadas ou babados, botas vitorianas ou "góticas", corpetes e corsets, quase sempre em tons escuros, embora creme e branco por vezes apareçam. As peças são muitas vezes as mesmas para homens e mulheres.

O EGA não é considerado um subestilo lolita, e tampouco um estilo por si só - ele é a definição de uma linha de roupas no estilo Aristocrat, que tem suas próprias regras, mas personalizado pelas idéias de Mana.

Hakama

Hakama (, hákámá) é um tipo de vestimenta tradicional japonesa. Cobre a parte inferior do corpo e se assemelha a uma calça larga.
Existem dois tipos de Hakama:
  • Inteiriço - como uma saia, utilizado sobre Quimono longo e especialmente em cerimônias formais;
  • Dividido - como calças, o umanori (馬乗り, "Hakama de equitação").
Originalmente eram usados por samurais para proteger as pernas enquanto andavam a cavalo. A pé, o Hakama esconde as pernas, tornando mais difícil prever a movimentação, dando assim vantagem em combate.

Hoje em dia, Hakamas são usados apenas em situações extremamente formais, como a cerimônia do chá, casamentos e funerais; também por atendentes de templos xintoístas e por praticantes de certas artes marciais japonesas, como Aikido, Iaido, Kenjutsu, Kendo, Dō-jutsu, Kyudo.


Kigurumi


Kigurumi (着ぐるみ?) é uma palavra japonesa que designa pessoas caracterizadas ou fantasidas como animais ou personagens de desenho animado.
No Japão, são usados em shoppings, parques temáticos, convenções e etc como uma tática promocional para chamar a atenção de clientes.
Um pequeno subconjunto do kigurumi (com uma atração especial para os japoneses), é o Cosplay. É uma comunidade sobre o tema, acomunidade “Anime Kigurumi”. Na realidade, Kigurumi também pode ser a representação humanóide de personagens por meio de máscaras e corpo. Um intérprete deste estilo é chamado de “Doller”.
Uma outra curiosidade, é que chapéus decorados de animais também são chamados Kigurumi, mas não têm a mesma conotação do sentido citado anteriormente. As pessoas que optam por vestir Kigurumi em público são muitas vezes referidas como “kigurumin”. Os trajes, que pode ser comprados de diversas empresas, são confeccionados de forma a lembrar personagens populares.
Por volta de 2000, ficou popular nas ruas de Tóquio outro subconjunto (pijamas de animais e personagens), aderidos pelo estilo urbano "Gal" e subconjutos que atualmente baniram os pijamas fofos, no mais frequentemente são visto usados por outras tribos urbanas no Japão, tais como "Decora".
Os pijamas ficaram tão populares, que por volta de 2007 tiveram uma grande expansão pelo mundo, devido ao grande número de fãs de moda japonesa.
No Brasil há 2359 fãs (e o número está crescendo), que ficam em web sites de relacionamentos.
Os pijamas inclui ursos, gatos, cães, coelhos, e outros animais ou personagens de TV (filmes, animes e etc.) Exemplos: Pikachu, Jack Skellington e Stitch .

Moi-même-Moitié

Moi-même-Moitié (também conhecida somente como "Moitié", como Moi-même ou como MmmM) é uma grife basicamente Gothic Lolita, criada por Mana (o fundador e guitarrista principal da extinta banda de Visual kei, Malice Mizer, e que agora possui um projeto solo chamado Moi dix Mois). Fundada em 1999, a Moi-même apresenta estilos idealizados por Mana com base em estilos pré-existentes nas ruas japonesas - Elegant Gothic Lolita e Elegant Gothic Aristocrat. Suas roupas aparecem freqüentemente na revista japonesa "Gothic & Lolita Bible".
Suas roupas possuem ótimo caimento e são muito bem trabalhadas. Além disso, o renome do criador da marca ajuda a elevar os preços de suas peças. Vestidos de outras marcas gothic lolita custam cerca de 24,000 ienes, mas os vestidos da Moi-même custam, em média, 49,550 yen. A grife produz camisas, casacos, vestidos, saias, bolsas de mão, headwears (tipo de tiara usada na moda Lolita) e até roupas de baixo (como bloomers, e anáguas, usadas para dar volume à saias e vestidos). Às vezes até a produção de sapatos em edição limitada estão disponíveis. Suas peças de roupas geralmente são compostas por polyester ou algodão.
As roupas da Moi-même-Moitié são geralmente feitas de tecidos de algodão preto, veludo ou seda com rendas e apresentam alguns detalhes em azul escuro ou branco. Um tema comum a ser aplicado nas roupas são estampas com portões de ferro, que geralmente ficam na "bainha" de vestidos, saias e em algumas bolsas. Alguns dos itens possuem o slogan da grife, "Elegant Gothic Lolita Aristocrat Vampire Romance."
A marca é famosa entre bandgirls fãs de Malice Mizer e Moi dix Mois, que "adoram" Mana. Suas ideias sobre a moda aristocrat e a moda gothic lolita japonesa também são populares entre lolitas que não gostem necessariamente de visual kei.
Nota: No Japão, os nomes EGL e EGA NÃO são usados para se referir a uma pessoa. Não se diz "sou egl" ou "me vesti de ega". Os estilos continuam sendo gothic lolita e aristocrat, ainda que as roupas usadas sejam das linhas Elegant Gothic Lolita ou Elegant Gothic Aristocrat da Moi-même-Moitié.

Oshare kei

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Oshare kei (おしゃれ系) significa janotismo que é excessivo rigor ou luxo no trajar; apuro; ostentação. Geralmente os integrantes de bandas ditas Oshare muito raramente utilizam "costumes", vestem antes roupas de várias marcas de street fashion japonesas como H.Naoto, Sex Pot Revenge etc... Como os An Cafe por exemplo. Oshare Kei apenas como um modo de fazer Visual Kei, pois como podes ver o conceito de uma banda Oshare em termos de visual converge com uma banda de Visual, pois ambos expressam-se através de visuais.
Estilo de música japonesa (Jrock) na qual os cantores se vestem de maneira extravagante e com muitos enfeites. Ex: Charlotte, Antic Cafe, Shelly Trip Realize, Delphinium, Vinett, SuG, etc.

Visual kei


 (ヴィジュアル系, visual kei/bijuaru kei?, "linhagem visual" ou "estilo visual"), ou Visual Rock, é um movimento musical que surgiu no Japão na década de 19801 .
Consiste na mistura de diversas vertentes musicais do rock (como metal e punk) e, muitas vezes, uso de instrumentos relacionados à música clássica, tais como violino, violoncelo, órgão, cravo e piano (exemplo de bandas que utilizam esta influência seriam MALICE MIZER, Moi dix Mois, Sito Magus e Versailles). Uma das peculiaridades desse movimento é a ênfase na aparência de seus artistas, muitas vezes extravagante, outras vezes mais leve, mas quase sempre misturada com a androginia, e shows chamativos. No visual kei a música anda sempre ao lado da imagem e vice-versa.
Algumas bandas consideradas pioneiras do visual kei são, X JAPAN,D, D’ERLANGER, NIGHTMARE , DEAD END, BUCK-TICK, Kamaitachi e COLOR. O movimento teve seu auge em meados da década de 1990, quando bandas como BUCK-TICK, X JAPAN, LUNA SEA, Kuroyume, MALICE MIZER, SHAZNA e outras conquistaram o público e o mercado japonês. Mais tarde, durante os anos 2000, bandas como the GazettE, Nightmare, Moi dix Mois, D'espairsRay, BLOOD, Art Cube, Kagerou, Kagrra,, Onmyo-Za e Alice Nine iniciaram campanhas oficiais na Europa e em alguns países das Américas, lugares onde hoje em dia também já existe uma base sólida de fãs do movimento.
O visual kei sempre foi um movimento dinâmico e com o tempo foi ganhando variadas vertentes.

Religião no Japão

A religião no Japão é influenciada pelo Xintoísmo (51,3%), o Budismo (38,3%), e outras (10,2%).
Muitos japoneses consideram-se tanto xintoístas quanto budistas, o que explica o fato de as duas religiões terem, somadas, aproximadamente 194 milhões de membros (dados de 1996), ou seja, mais do que a população total do Japão, de cerca de 127 milhões de pessoas. Nos sentimentos religiosos da maioria dos japonesas, o Xintoísmo e o Budismo coexistem pacificamente. Para a maioria da população, filiação religiosa não significa freqüência e adoração regulares. A maioria das pessoas visitam os santuários xintoístas (jinja) e templos budistas (oterá) como parte dos eventos anuais e rituais de passagem dos indivíduos.

Entre os eventos anuais incluem-se os festivais dos santuários xintoístas e dos templos budistas, a primeira visita anual ao santuário ou templo - o hatsumodê. e a visita ao túmulo da família durante o Festival dos Mortos - Obon. Entre os rituais de passagens da vida de uma pessoa, incluem-se a primeira visita ao santuário pelo recém-nascido, o miyamairi, o Festival Shichi-go-san (7-5-3) - que consiste na visita ao santuário de meninos de 3 e 5 anos e de meninas de 3 e 7 anos de idade, a cerimônia xintoísta de casamento e, por fim, o funeral budista.

Xintoísmo


 

Xintoísmo (em japonês: 神道, transl. Shintō) é o nome dado à espiritualidade tradicional do Japão e dos japoneses, considerado também uma religião pelos estudiosos ocidentais. A palavra Shinto ("Caminho dos Deuses") foi adotada do chinês escrito (神道),2 através da combinação de dois kanjis: "shin" (?), que significa "deuses" ou "espíritos" (originalmente da palavra chinesa shen); e "" (?), ou "do", que significa "estudo" ou "caminho filosófico" (originalmente da palavra chinesa tao). Os termos yamato-kotoba (大和言葉) e Kami no michi costumam ser usados de maneira semelhante, e apresentam significados similares.

Budismo


A história do budismo no Japão pode ser dívidida em três períodos, que são o período Nara (até o ano de 784 d.C.), o período Heian (794–1185) e o período pós-Heian (de 1185 em diante). Cada período foi palco para a introdução de novas doutrinas e revoltas nas escolas existentes. Ver Sōhei (monges guerreiros).
Nos tempos modernos, as principais manifestações do budismo são: as escolas da Terra Pura, Nichiren, Shingon e Zen. muito similar ao budismo

As novas religiões


O shinshukyô, shinkô-shukyô. Surgiram e têm se expandido rapidamente no Japão, usando com habilidade os meios de comunicação de massa, técnicas de marketing e propaganda, estabelecendo suas próprias instituições educacionais, prometendo milagres e benefícios materiais e espirituais ainda nesta vida, e apresentando um proselitismo mais ativo. Os ensinamentos dessas novas religiões remetem a uma ampla gama de tradições antigas, incluindo aspectos do Xintoísmo, do Budismo, do Confucionismo(Jukyô), do Taoísmo(Dôkyô), superstições populares e do Xamanismo, algumas incorporam elementos religiosos e até mesmo científicos de diversas origens que não a japonesa (Budismo Tibetano, Christian Science, medicina psicossomática, psicanálise etc.). Os fundadores das novas religiões são às vezes venerados como deuses vivos (ikigami).

Escrita Japonesa

Kanjis - 漢字



  Kanjis são pictogramas ou ideogramas que representam uma palavra inteira ou são o radical de um palavra. Eles foram importados da China, sendo assim a primeira forma de escrita japonesa, anterior ao hiragana e ao katakana.
     Até o século IV da nossa era, os habitantes do arquipélago japonês não possuiam escrita, foi então que a escrita chinesa entrou no Japão pela península da Coréia. No início, apenas algumas pessoas cultas sabia ler em mandarim, e apenas o faziam para ler tratados sobre budismo e filosofia. Mas pouco a pouco, eles foram sendo utilizados para escrever em japonês.
     O problema era que a língua japonesa já existia, apenas sem a escrita, e os kanjis foram importados com a pronúncia chinesa (lógico que com adaptações), fazendo que um mesmo caractere fosse lido com duas ou mais formas diferentes.
Kanji "Amor" um dos mais utilizados em tatuagens pelos ocidentais é um kanji de treze traços.
On-yomi: ai | Kun-yomi: ito(shii)
     Por exemplo: 富士 山, significa "monte fuji". O kanji > significa montanha, e na pronúncia japonesa (kun-yomi) é yama, e na pronúncia chinesa (on-yomi), san. Muitas pessoas erram ao ler 富士山 como Fuji-yama, na verdade deve-se se pronunciar Fuji-san. Agora você se pergunta: como vou saber a diferença? Bem, essa pergunta não tem resposta. O único jeito de se aprender é com o tempo.
     É justamente por isso que seu estudo é complexo. Apesar disso, eles são imprescindíveis para o aprendizado da língua japonesa. As crianças japonesas demoram aproximadamente cinco anos para aprender a escrever os kanjis mais básicos para a escrita japonesa, então não tenha pressa em aprender, pois você precisará de bastante paciencia.






Hiragana - ひらがな

      A tabela de hiragana representa todos os sons da língua japonesa, semelhante ao nosso alfabeto. Por isso, é possível teoricamente escrever tudo em hiragana. No entanto, em Japonês escrevemos sem espaço, e isso cria um texto praticamente indecifrável. Deve-se saber que não existe um alfabeto propriamente dito em japonês. Em vez disso existem dois silabários, o hiragana e o katakana, onde com exceção do "n", representam sílabas.
      Lembre-se que o hiragana foi o primeiro silabário puramente japonês, sendo a primeira coisa que alguém que se está se alfabetizando deve aprender. Utilizar de textos escritos em romanji (com o nosso alfabeto) é apenas saber falar, mas continuar analfabeto. Tenha sempre a tabela de hiragana em mente para que seu estudo da língua japonesa seja real e efetivo.
     A tabela é lida de cima para baixo e da direita para a esquerda, no qual é como a maioria dos livros japoneses são escritos. Em Japonês, a ordem e direção dos traços é importante. Como as letras escritas à mão são um pouco diferente das letras comerciais (assim como o "a" é diferente do "a" escrito a mão) é interessante procurar imagens de textos manuscritos.


Katakana - カタカナ

Esta é a "gozyûonzu" (tabela de kanas) de katakana. Note que o kana na tabela está escrito na maneira japonesa. Cada katakana é mostrado com sua pronuncia. Sendo exatamente o mesmo que hiragana à exceção de suas formas. Os Katakanas são usados principalmente para palavras estrangeiras, e usados às vezes para a ênfase, assim que são similares às letras em itálico.
     Dizem que esse tipo de escrita foi desenvolvida por monges budistas que necessitavam de um modo de escrita mais rápida e que não utilizassem kanjis, pois era difícil ler um mantra que "estava escrito uma coisa e dentro tinha outra" (kanjis que representavam palavras diferentes, podem formar juntos outra palavra completamente diferentes).

Origem da cultura Japonesa

A cultura do Japão evoluiu enormemente com o tempo, da cultura do país original Jomon para sua cultura híbrida contemporânea, que combina influências da Ásia, Europa e América do Norte. Depois de várias ondas de imigração do continente e Ilhas do Pacífico (veja História do Japão), os habitantes do Japão experimentaram um longo período de relativo isolamento do resto do mundo sob o Xogunato Tokugawa até a chegada dos Navios negros da Era Meiji. Como resultado, uma cultura distintivamente diferente do resto da Ásia desenvolveu-se, e resquícios disso ainda existem no Japão contemporâneo.
No último século, a cultura japonesa foi também influenciada pela Europa e pela América.
Apesar dessas influências, o Japão gerou um estilo único de artes (ikebana, origami, ukiyo-e), técnicas artesanais (bonecas, objetos lacados, cerâmica), espetáculo (dança, kabuki, noh, raku-go, Yosakoi, Bunraku), música (Sankyoku, Joruri e Taiko) e tradições (jogos, onsen, sento, cerimónia do chá), além de uma culinária única.
O Japão moderno é um dos maiores exportadores do mundo de cultura popular. Os desenhos animados (animes), histórias em quadrinhos (mangá), filmes, a cultura pop japonesa - literatura e música (J-pop) conquistaram popularidade em todo o mundo, e especialmente nos outros países asiáticos.


CASAS JAPONESAS

A mais importante e fundamental característica da arquitetura japonesa está baseada no uso adequado de vários tipos de madeira, o que gera diversos desejos de estudo e apreciação sobre as técnicas construtivas e a expressão artística.
O termo arquitetura japonesa refere-se, geralmente, àquelas estruturas de madeira tradicionais que atravessam os séculos, em oposição à arquitetura européia representada por aqueles edifícios que representam a fase de grande crescimento do Japão, inclusive aqueles que surgiram no início da Era Meiji até os dias de hoje.
Podemos classificar essas edificações como: 
- Santuários shinto,
- Templos Budistas,
- Habitações antigas,
- Palácios,
- Castelos e
- Salas de chá.

Como foi dito anteriormente, nas construções japonesas, o material mais empregado na arquitetura japonesa é a madeira. Isto constitui em um contraste distinto em relação à arquitetura européia, que utiliza a pedra e o tijolo como principal material desde os tempos antigos da Grécia e de Roma. Hoje, nas construções de pedras e tijolos, a estrutura principal deve ser necessariamente baseada na ligação ou sistema de arcos. Nas construções em madeira, como na arquitetura japonesa, ao contrário das construções européias, a coluna é o suporte principal, e os espaços das paredes não são tão importantes quanto os membros estruturais. As paredes são usadas apenas como divisórias.
Os materiais utilizados nas edificações japonesas são principalmente madeiras naturais. O Japão tem algumas florestas comparáveis com as mais ricas do mundo. Nos templos antigos, suas terras eram repletas quase que na totalidade de florestas. No entanto, nos dias de hoje elas diminuíram consideravelmente, porém a maior parte ainda é coberta por belas florestas.
O Japão tem ricas florestas devido ao seu clima. As chuvas de outono são abundantes e climáticas; e as condições do solo são bem aceitas pela vegetação. São várias espécies de madeiras de excelente qualidade, tais como Kínoki, Sawara, Tsuga, Sugi, Matsu, e Keyakí. Dessa forma é fácil de se perceber a razão pela qual a madeira foi amplamente empregada nas construções do Japão, desde os tempos antigos.
O Japão, é claro, tem seus suprimentos de pedras, mas não tão grandes como os de madeira natural. As construções em madeira sempre terão preferência, afinal é mais difícil construir com pedras do que com a madeira.
A cor, como a forma, é uma importante característica da arquitetura japonesa.
Geralmente diz-se que as cores naturais foram a base das cores da antiga arquitetura japonesa. Eram encontradas nos materiais naturais, onde arquitetos obtinham belos efeitos. Pintavam-se as edificações com uma cor rica, o vermelhão, que é um método oriundo do continente e não no puro gosto japonês.
O brilho das cores foi aprendido através dos chineses. Segundo Dr. C. Ito: "A arquitetura chinesa é a arquitetura das cores. Se eliminarmos as cores da arquitetura chinesa restará alguma coisa pesada. Toda parte da arquitetura chinesa é profundamente e ricamente colorida, não existindo uma parte sem cor”.
Existem cores próximas à madeira, porém são apenas cores neutras. As cores neutras são sempre simples e, no gosto japonês, refinadas. O sentimento de simples e refinado é predominante na arquitetura japonesa. O branco dos Shoji, o verde dos Tatami e o cinza-prata dos telhados são todos dos materiais de construções naturais.
O que mais se percebe quando se olha para a arquitetura japonesa é o gosto nacional e o sentimento de estética japonês. Existe, é claro, variedade de sentimento estético, de acordo com suas idades e outros fatores, mas em geral eles podem dizer que são os admiradores mais típicos da natureza do mundo. Eles são capazes de uma apreciação aguçada de refinamento, elegância, simplicidade e clareza que são amplamente encorpadas por sua arquitetura.

Sabe-se que a beleza da arquitetura japonesa consiste nos variados projetos de seus telhados. Estes representam um dos elementos mais importante da arquitetura japonesa em funcionalidade e expressão. Nas edificações de madeira, especialmente no Japão, onde chove bastante, não se utiliza a cobertura como pavimento como nas estruturas de concreto, ou seja, apenas funcionam como telhados.
São utilizadas várias espécies para confeccionar esses telhados tais como telhado de empena; telhado de ripa, piramidal e de empena ripada, este último é muito peculiar no Japão.

O grande e majestoso telhado dos templos Budistas, o suave, mas solene telhado dos santuários Shinto, o pitoresco telhado das casas do país, o telhado das salas de chá, entre outros, são testemunhas da beleza encorpada de todos os telhados japoneses. A beleza desses telhados, porém, está associada diretamente a arquitetura de madeira.


Outra característica marcante da arquitetura japonesa é a forma dos seus beirais. Eles servem para aumentar o sentimento da estabilidade da harmonia da forma da construção. Mas a projeção dos beirais não é apenas decorativa, nasceu da necessidade. Como o verão no Japão é a estação das chuvas e a atmosfera fica mais abafada, as pessoas naturalmente gostam de abrir as janelas e ter sempre uma boa ventilação, mesmo durante as chuvas. Por esse propósito e também para prevenir a incidência dos raios solares que penetravam janela adentro, a largura sobressalente dos beirais é indispensável. No inverno, entretanto, esta projeção não impede que os raios solares penetrem e esquentem o ambiente. Daí as projeções dos beirais não serem superiores a 2,4m em alguns templos Budistas.
Masu-Gumi é um detalhe estrutural para suportar a largura dos beirais, e um dos maiores detalhes da arquitetura japonesa, entre os quais é escolhido por arquitetos que desejam obter o puro efeito japonês.


Ao mesmo tempo aplica um efeito decorativo, foi originalmente parte própria da construção. É um ingênuo detalhe construtivo que tem origem no continente junto com a introdução da arquitetura Budista em meados do século VI, mas naquele tempo já se tomava o efeito da arquitetura japonesa mais típico, como se fosse símbolo intrínseco da arquitetura japonesa. Através de variadas formas, de acordo com os diferentes períodos, são encontrados no Masu-Gumi: primeiro a projeção hijiki para frente e para os lados, então o lugar masu sobre o hijiki em distâncias variadas, depois os hijiki são projetados sobre eles e o mesmo processo se repete.


Tatamis são “tapetes” japoneses feitos de palha compactada coberta e amarrada com um fio de espessura de cinco centímetros ou mais, com a superfície superior coberta com palha entrelaçada. As extremidades são cortadas de forma quadrada e os dois lados mais compridos são guarnecidos na superfície e na extremidade superiores com uma tira de linho branco com quase três centímetros de largura. Cada ambiente é invariavelmente planejado para acomodar um certo número de tapetes, pois esses possuem um tamanho definido. Assim, qualquer indicação na planta do número de tapetes que um aposento deve conter, dá imediatamente também suas dimensões. Os tapetes são colocados nos seguintes números – dois, três, quatro e meio, seis, oito, dez, quatorze, dezesseis, etc. Nos quartos de dois tapetes, estes são colocados lado a lado; nos de três tapetes podem ser colocados lado a lado, ou dois tapetes de um modo e o terceiro de través na extremidade. Nos compartimentos de quatro e meio, os tapetes são colocados com a metade em um lado. Os quartos de seis e oito são os de tamanho mais comum; e isto dá uma indicação do pequeno tamanho do quarto e da casa comum dos japoneses. O quarto de seis tapetes tem cerca de 2,70 por 3,60 metros; o de oito tapetes mede 3,60 por 3,60 metros; e o quarto de dez, mede 3,60 por 4,50 metros.
Kamoi é uma espécie de moldura que se estende inteiramente pelo aposento de um canto a outro. Na sua superfície inferior há dois encaixes profundos e paralelos, e diretamente abaixo deste kamoi, no piso há uma superfície de madeira, com dois encaixes extremamente rasos. Esta superfície fica ao nível dos tapetes, e nesses encaixes correm os biombos. Os encaixes no kamoi são profundos, para que os biombos possam ser erguidos dos encaixes do piso e removidos depois de caírem dos encaixes
superiores. Desta forma, uma série de aposentos pode se transformar rapidamente em um só, com a remoção dos biombos. Os encaixes são suficientemente afastados para permitirem que os biombos sejam afastados um pelo outro. Pela natureza ajustável dessas divisórias corrediças, pode-se fazer a abertura entre os aposentos da largura que se desejar.
Há dois tipos de biombos corrediços: um chama-se fusuma, e forma divisões entre os aposentos; o outro se chama shoji, e corre pelo lado externo, junto da varanda, sendo o substituto das janelas.
Fusuma são portas de correr que são cobertas, em ambos os lados, com um espesso papel opaco. A moldura não é diferente da usada para os biombos externos, consistindo em peças finas, verticais e horizontais, de madeira com a forma de uma grade, com malhas de dez a treze centímetros de altura. A moldura externa não é trabalhada, como na maioria dos serviços em madeira. Não é incomum, contudo, ver essas molduras laqueadas. O material usado para revestilas consiste em uns papéis resistentes, grossos e duráveis, com muitas decorações. Às vezes, as ilustrações se estendem como um panorama por todo o lado do aposento. Os velhos castelos contêm nesses fusuma algumas pinturas famosas de artistas celebrados. Nas casas mais comuns, os fusuma em geral não são decorados, salvo pelo papel que os cobre, e o material para este fim é infinito em sua variedade. Muitas vezes o papel é completamente destituído de ilustrações. Nas velhas hospedarias, vêemse trabalhos de artistas famosos que, provavelmente pagaram suas estadas por este modo. SHÓ-JI
Shó-ji são os biombos externos; são aqueles que margeiam a varanda, ou se estendem pelo lado do quarto em direção à parede exterior da casa. Consistem em uma leve estrutura feita de barras finas de bambu, deixando pequenos espaços intermediários retangulares. A parte inferior do shó-ji , cerca de 2,5 cm acima do piso, e usualmente um painel de madeira, como proteção contra pés descuidados para fortalecer amoldura, e são cobertos externamente com papel branco. A única luz que o quarto recebe quando os shó-ji estão fechados vem através desse papel, e o quarto é inundado por uma luz suave e difusa, extremamente agradável. 
O Tokonoma, uma alcova decorativa japonesa, tem a função principal de ser um ponto focal, um lugar para por à mostra um simples e belo objeto de forma que a atenção possa vir a descansar sobre uma flor ou pergaminho (o tokonoma normalmente suporta três coisas: um objeto qualquer, um arranjo floral e um retrato ou inscrição.

História real Japonesa

Imperador do Japão

O Imperador do Japão (天皇, tennō?) é o monarca cerimonial no sistema japonês de monarquia constitucional e o chefe da família imperial japonesa. De acordo com a Constituição Japonesa de 1947, que extinguiu o Império do Japão, o imperador é "o símbolo do estado e da unidade do povo" japonês. Ele é, ainda, a mais alta autoridade da religião xintoísta e, juntamente com sua família, é tido como descendente direto da deusa Amaterasu.

O imperador é chamado, em japonês, Tennō, palavra que significa 'soberano dos céus'. Há, ainda, referências a ele como Mikado () que quer dizer 'porta sublime'. O imperador japonês é o único monarca no mundo a carregar o título 'imperador'.
A função do Imperador do Japão oscilava, até meados do século XX, entre um clérigo de alto nível com grandes poderes simbólicos e um autêntico governante imperial. Houve um culto imperial (Arahitogami) que considera o Imperador como sumo sacerdote mediador entre os homens e a divindade, devido aos laços próximos com os deuses japoneses (laços de herança). A violência e as operações militares foram consideradas incompatíveis com o papel pelo menos durante 14 séculos: por isso os monarcas japoneses não actuaram como comandantes militares, ao contrário do habitual no Ocidente. A principal função do imperador durante a maior parte dos últimos mil anos era habitualmente a de simplesmente autorizar ou outorgar legitimidade aos que exerciam o poder.

Sob a Constituição moderna do Japão, o imperador converteu-se numa figura cerimonial e titular do cargo de chefe de estado de uma monarquia constitucional (ver Política do Japão).


                                               Selo imperial do Japão


O actual Imperador, Sua Majestade Imperial, o Imperador Akihito, sucedeu ao seu pai Hirohito em 1989.
A residência oficial do Imperador japonês é o Palácio de Kokyo, localizado no centro de Tóquio, desde meados do século XIX. Antes os Imperadores residiam em Quioto.
Certos dados e datas referentes à instituição imperial são objecto de discussão entre os historiadores japoneses. Muitos imperadores citados na lista de Imperadores do Japão morreram muito jovens e dificilmente se pode considerar que tenham "governado" de verdade. Outros foram eclipsados pelos antecessores, os quais se tinham retirado aparentemente para um mosteiro mas continuaram exercendo a sua influência, num processo chamado "governo enclausurado". De qualquer modo, é importante manter a lista oficial inteira, porque mesmo hoje em dia a forma habitual de datação na história japonesa é pelos reinados dos imperadores.


Anime é um termo que define os desenhos animados de origem japonesa e também os elementos relacionados a estes desenhos. No Japão, anime se refere a animação em geral.

O anime é tradicionalmente desenhado a mão. Porém, com o desenvolvimento dos recursos tecnológicos de animação, principalmente a partir da década de 1990, muitos animes passaram a ser produzidos em computadores.

Os temas abordados nos animes são bem variados (dramas, ficção, terror, aventura, psicologia, romance, comportamento, mitologia, etc). Outra importante característica dos animes atuais é a ocorrência de elementos tecnológicos nos enredos das histórias.

O anime faz muito sucesso no Japão e em vários países do mundo, incluíndo o Brasil. As animações são elaboradas para o cinema, televisão e revistas em quadrinhos.

Exemplos de animes que fizeram e ainda fazem sucesso no Japão e no mundo:

- Digimon
- Dragon Ball
- Astro Boy
- Doraemon
- Ghost Stories
- Kaleido Star
- Medabots
- Naruto
- Noir
- Pokémon
- Samurai Champloo
- Sonic X

Curiosidade:

- O primeiro anime da história foi criado em 1907 no Japão. Era um história cujo personagem principal era um menino marinheiro.





Sakura, simbolo do Japão



A flor da cerejeira, Sakura em japonês é a flor símbolo do Japão. A simbologia é tão intensa que o povo cultua e respeita como a própria bandeira japonesa ou o hino nacional.
A LENDA
Diz a lenda que SAKURA vem da princesa KONOHANA SAKUYA HIME que teria caído do céu nas proximidades do Monte Fuji e teria se transformado nesta bela flor. Acreditam se também que tem sua origem na cultura de arroz. A parte KURA significa deposito onde se guardava arroz, alimento básico dos japoneses considerado dádiva divina.
ORIGEM
Hoje existe catalogado mais de 300 variedades de cerejeiras no Japão. A cerejeira, da família das rosáceas, gênero prunus tem origem na China e Índia e os cruzamentos, melhorias e mutações durante séculos teriam criados estas centenas de variedades. A chegada no Japão consta que é de vários séculos atrás. Consta que já no século VII o imperador SAGA em Kiyoto teria promovido nos jardins do Palácio Imperial o HANAMI (APRECIAÇÃO DAS FLORES).
ASSOCIAÇÃO DAS CEREJEIRAS
No Japão cada cidade qualquer que seja o tamanho há uma associação de cerejeiras onde normalmente o prefeito é o seu presidente. A NIHON SAKURA NO KAI é a Associação das cerejeiras do Japão, como se fosse uma Federação das Cerejeiras onde o presidente é o próprio Presidente da Dieta.

       A florada da cerejeira é um acontecimento nacional. Mais de cem milhões de japoneses aguardam o desabrochar da SAKURA com muita ansiedade. Diariamente os meios de comunicação emitem juntamente com o serviço de meteorologia as localidades de floradas. Nesta época o Japão inteiro entra em festividades para apreciar esta flor tão bela e tão fugaz que dura apenas alguns dias.
Nesta época, NIHON SAKURA NO KAI patrocina uma reunião nacional com a presença de grandes números de prefeitos, presidentes das Associações. Esta é o grande acontecimento do Japão, onde são apresentadas também rainhas de cerejeiras de várias cidades japonesas. Alguns países também costumam se representar como Estados Unidos, Canadá, Alemanha e outros. O Brasil chegou a se representar através da Associação das Cerejeiras do Brasil por sete anos consecutivos com as suas rainhas.

FESTEJOS

No Japão, a primavera é comemorada com muita ênfase por toda a população com seus HANAMI (apreciação das flores) ou piquenique sob a florada. Vários outros paises como Brasil, Estados Unidos e outros também festejam a florada da cerejeira. Um dos maiores eventos é realizado nos Estados Unidos, Washington National Cherry Blossom Festival com seus quase 8.000 cerejeiras onde em 1912 foram plantadas as primeiras 3.000 mudas doadas pelo Governo Japonês em comemoração a amizade entre os dois países.